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Amber Heard é mais do que você imagina. A atriz chutadora de bolas, mas que você também pode conhecer como Sra. Johnny Depp, mostra sua verdadeira face na edição de julho da ELLE.

Amber Heard usa um casaco de lã da Ralph Lauren, um maiô da Thapelo Paris, ouro banhado a prata, esmalte azul, anéis de diamante da Fred Leighton, e seus próprios brincos.

Quanto você realmente sabe sobre a atriz Amber Heard e Johnny Depp? Para a reportagem deste mês, a ELLE sentou-se com Heard antes do lançamento de Magic Mike XLL no dia 01 de julho, e descobriu que ela é muito mais complicada e ainda mais divertida do que os tabloides deixavam transparecer.

Claro, dado a seus atributos óbvios, Amber Heard não tem problemas em comandar a atenção sobre ela. Mas há uma autenticidade além do valor da superfície da atriz que se destaca na multidão de celebridades altamente estilizadas, que parecem cada vez mais conscientes de sua “marca”. O estilo pessoal da magnética Sra Depp, rivaliza com o de seu marido, o eterno pirata de Hollywood, mas o resultado disso é menos que excêntrico e mais como um espírito livre. Creatures of the Wind de Shane Gabier e Christopher Peters, seria um título adequado para Heard? – Ela também tem encontrado uma maneira de manter suas estranhezas naturais intactas.

Amber Heard está remexendo no compartimento de discos da Other Music em Noho. Os olhos verdes se estreitam em concentração, mexendo até que a pilha… AHÁ! Ela encontra o que estava procurando. “Blind Willie McTell!” diz ela segurando o álbum. “Este é o meu favorito, se você realmente quiser ir em direção ao blues”, ela instrui, “você irá para Blinds: Blind Wllie McTell. Blind Boy Fuller. Blind Snooks Eaglin. Blind Joe Hill. Blind Willie Johson. Absolutamente todos são Blind, eu não estou brincando. Há um milhão deles.” Heard trava ao perceber que está falando com sotaque texano e cobre sua boca. “Isso acontece quando eu fico animada”, ela sussurra.

Andando com suas calças brancas pelos corredores com uma pilha de discos debaixo de seu braço magro, ela se vira com interesse para as prateleiras de country dos anos 50 e soul dos 60. Mas é o blues que realmente recebe sua atenção. “Howlin ‘Wolf, Muddy Waters, Ohh, Nina Simone”, diz ela segurando um disco encostado no seu peito. “‘The Other Woman’. Essa música irá quebrar seu coração.” Ela para abruptamente, em seguida, vai para a caixa registadora para pagar. Depois, Heard coloca o vinil em uma sacola, adicionando mais um para sua coleção; ela realmente viaja com um toca-discos. A voz de Heard é mundialmente acentuada, tomando cuidado com cada silaba a ser pronunciada, e ela mantém-se em um animado tamborilar enquanto caminhamos pelas ruas de SoHo, me contando sobre como vinil soa muito melhor do que os digitais e como os livros são melhores que e-readers, na verdade, ela tem uma coleção de livros. “Eu adoro o cheiro!” diz ela, jogando sua cabeça para trás em um modo teatral, como se estivesse fazendo um teste para um remake de When Harry Met Sally. As vezes as pessoas viram a cabeça para olhar para ela, mas não está claro se é por conhecê-la por ser Amber Heard ou apenas por acharem ela uma garota bonita. Ninguém a chama para dizer, por exemplo, “Eu te amei como a garota zumbi em zombieland“, ou “Você estava ótima como a garota no filme com Gibson/Harrison Ford/Nicolas Cage.” A única indicação de que alguém tenha realmente reconhecido Heard é quando as fotos dos paparazzi saem no dia seguinte.

29 anos, bissexual e que, supostamente enfeitiçou Johnny Depp, seu colega de elenco em 2011 no filme “Diário de um Jornalista Bêbado”, que quebrou uma relação de 14 anos com Vanessa Paradis, a mãe de seus dois filhos. Em fevereiro deste ano, o casal se casou em uma cerimônia em sua ilha privada.

Entre viver em Los Angeles, gravar um filme na Europa e viajar para a Austrália, onde Deep está filmando Piratas do Caribe, Heard mal sabe que horas são enquanto estamos a caminho do restaurante que ela escolheu. Dentro do local, ela examina o menu, “Porque alguém colocaria rúcula e queijo de cabra em um pierogi?” Ela pergunta em voz alta. “Parece como um conflito interessante.”

Se tudo isso sobre blues, o palavreado e a desordem parecem um pouco árduos demais, bem, é porque Amber Heard quer ser vista como uma pessoa real. Ela me disse que está cansada de ser vista como uma “Boneca Barbie” só porque é loira e atraente. “Eu sinto como se estivesse constantemente lutando contra o meu exterior, ou esta apresentação exterior de mim por causa da minha aparência ou talvez por estar com quem estou.”

Através da modelagem em sua cidade natal, Texas, para Los Angeles, e a sua aparência, foi possível fazê-lá pousar em uma variedade de papéis femininos, que a estabeleceu em Hollywood para ser lançada em grande projetos como “O Diário de um Jornalista Bêbado” e da série de vida curta da NBC, The Play Boy Club. Este é um caminho que ela poderia ter continuado. Em vez disso, Heard está se esforçando para mostrar ao mundo que ela é capaz de ser mais do que apenas essa garota dos antigos papéis. No momento, ela está em Nova York para a estréia de dois pequenos indies no Tribeca Film Festival, “When I Live My Life Over Again”, no qual ela interpreta uma cantora e compositora lutadora, e Adderall Diaries, co-estrelado por James Franco. E isto é apenas o começo. Este mês, Heard detém o seu próprio filme. Contra os músculos do peitoral de Channing Tatum, ela possui o papel feminino principal, tendo certeza que Magic Mike XXL será um sucesso com o público.

Ela também está envolvida como protagonista em London Fields, adaptação do romance de Martin Amis, e uma participação em The Danish Girl, história sobre a primeira pessoa a fazer cirurgia de redesignação sexual, interpretado por Eddie Redmayne. “Um dos maiores atores da minha geração”, diz ela, soprando seu café. Heard gostaria de ver-se nessa categoria um dia, e para isso, ela está trabalhando duro, colocando-se em 5/7 horas de balé por dia para seu papel como dançarina no filme.

James Franco, seu colega de elenco em The Adderall Diaries, mal a reconheceu da loira de voz fininha que fez a jovem namorada de Seth Rogen em Pineapple Express. “Ela é quase como outra pessoa”, diz ele. “Ela está tomando o controle de sua carreira e tornando interessante suas escolhas de um modo muito mais envolvente artisticamente.” Ele acrescenta: “Ela é tão bonita que meu palpite é que ela enfrenta muito preconceito.” Mesmo Franco, que conhece os problemas que pessoas bonitas passam, soa um pouco como um revirar de olhos em relação a insistência de Heard em usar “uma enorme desgrenhada peruca marrom” para seu papel como uma jornalista da New York Times, que namora um escritor viciado em drogas, interpretado por Franco. “Mas mesmo assim, ela ainda está linda”, ressalta.

“Estou tentando encontrar scripts que são incontornáveis e complexos”, diz ela. “Isso tem o poder de… não mudar… isto soa realmente grande, mas que têm o poder de influenciar alguém.” Como a maioria das mulheres em Hollywood, Heard está deprimida pela escassez de papéis femininos lá fora. “Recebo uma pilha de scripts, tipo, uma vez por mês, e na maioria das vezes o que você encontra é uma garota que está ali apenas para ressaltar o personagem masculino. Então sabemos que ele é engraçado porque ela é séria e está com raiva dele. Sabemos que ele é forte e ela precisa ser salva pelo mesmo. Ou seja, seu único real trabalho consiste em destacar esses aspectos da personalidade do nosso herói masculino. Quer dizer, estamos tentando imitar a vida e me parece uma injustiça profundamente triste que sejamos tão sem criatividade e desinteressados sobre a representação da vida das mulheres.”

O garçom chega para encher sua xicará de café, e Heard fica momentaneamente embaraçada sobre seu “discurso pseudo-feminista”. Mas o importante está feito. Se Heard conseguir para de ser vista como uma boneca barbie, não seria a primeira vez que ela mudou drasticamente sua situação por pura força de vontade. Crescendo em um subúrbio de Austin, Texas, Heard tinha o que sua mãe chamava de “espírito aventureiro”. Seus pais nunca viveram fora do Texas. “Eles pensaram que estavam criando, você sabe, uma doce menina cristã texana, que estava indo para ficar com a família, assim como todo mundo faz no Texas”, diz Heard. “Mas eu sempre quis ir e fazer, e eu queria sair do Texas.” Como todos os adolescentes, Heard sentia que não se encaixava. “Eu era pobre, magra e estranha”, diz ela. Mesmo assim, parece que sua aparência por vezes ofuscou outras coisas sobre ela. Algumas crianças a chamavam de “Amber viu e não ouviu” (trocadilho em relação ao sobrenome dela, Heard), disse um colega do jornal britânico Daily Mail. Mas ela usou de sua beleza para conseguir alguns agentes de modelos, o que se tornou como uma estratégia de saída. Seu agente emprestou dinheiro para que ela fizesse aulas de atuação, e ela o pagava de volta ao atender os telefonemas e fazer a limpeza do escritório. “Eu sempre fazia esses pequenos investimentos para ser capaz de fazer algo que me daria um pouco mais de dinheiro para viajar“, diz ela.

Pouco antes de seu décimo sétimo aniversário, seu melhor amigo morreu em um acidente de carro. A experiência afetou profundamente Heard. Ao falar sobre isso agora, ela engasga-se. “Quando criança, você pensa que pode viver para sempre, você acha que é invencível, e então isso é imediatamente confrontado quando você perde alguém próximo a você”, diz ela. Não muito tempo depois, declarou a seus pais cristãos que ela era ateia, e que não ia perder mais de seu tempo no Texas. Dentro de um ano, ela saiu da escola e se mudou para New York para modelar o tempo todo. “Eu estava indo fazer algo diferente do que todo mundo me disse que eu deveria fazer. Acho que foi um lembrete de que hoje é o que você realmente tem.”

Heard odiava modelagem. “Odiava isso”, disse ela. Ser um manequim não era para ela. Ela só queria ir e fazer. Mas estava presa nisso por um tempo, a fim de viajar de Miami para a Europa, mas logo ela estava de volta a Austin, onde seu agente comercial contou a ela sobre uma audição para um filme, Friday Night Lights. Olhando para trás, não parece ser um início extremamente promissor: Heard com 17 anos de idade, fazendo topless em botas brancas de cow-boy. Mas em parte, lhe deram um agente de Hollywood, que, um ano depois, quando Heard mudou-se para Los Angeles, a ajudou a conseguir uma pequena participação como a jovem Charlize Theron em North Country, um filme sobre um caso de assédio sexual, que passou a ser dirigida por Whale Rider Niki Caro. “Foi um presente casualmente irônico”, diz Heard. Irônico, talvez, porque ela não veria outro script assim por um longo tempo. Falida e sem proteção na maior cidade de veículos do planeta, Heard passava os dias andando de ônibus para audições e com vários de seus amigos ainda provocando-a sobre isso. “Foi triste”, diz ela.

Heard foi escalada como uma vendedora em The OC, personagem principal no filme de terror All the Boys Love Mandy Lane, e como uma jovem atriz chamada Amber em um episódio de Californication. “Venha me ver?” ela pergunta para o personagem de David Duchovny no episódio. “Eu tenho algumas ideias sobre o papel.” “Eu tenho algumas ideias, também”, diz seu companheiro. “Algumas ideias que estão fazendo minhas calças ficarem um pouco cheias.” É uma troca que poderia ter acontecido por trás das costas de Heard na vida real. Conforme ganhou o equilíbrio nos negócios, ela tentou fazer os seus personagens mais interessantes, “para penetrá-los com algo diferente”, diz ela. Olhando para trás, ela sente que era muito ingênua. “Você conversa com um diretor, e você fica tipo, ‘Que tal se nós fizemos ela estranha? E se nós a fizermos meio diferenciada? E se ela for esperta? E se ela for engraçada? Ei, que tal eu dizer isto???? Ei, eu escrevei esta linha!’ E você acha que está sendo levada a sério, porque você está falando com outro ser humano, e vocês dois estão tentando criar alguma coisa, e eles ficam tipo, ‘Yeah, yeah, isso é legal! Vamos fazê-la estranha, não se preocupe, você não será qualquer coisa.’ Existe 1 milhão de outros olhos, 1 milhão de outras mãos envolvidas e o marketing julga como ‘você pode usar esse vestido?'” Amber diz. O exemplo mais notório disso ao seu ver, provavelmente foi The Play Boy Club. O roteiro original prometia um drama social definido na famosa Chicago e que exploraria as questões do dia-a-dia, através de um grupo poderoso de personagens femininas. “Quero dizer, eu li uma história feminista”, diz ela. “Era a história de uma mulher. E tornou-se um espetáculo criminalista masculino pelas nossas costas, no segundo episódio, assumimos que não importava se fosse tudo ou nada, porque todas nós somos muito mais diferenciadas e complexas do que isso, e é fácil supor que é só isso o que o público quer ver quando isso é tudo o que está sendo apresentado para o público.” Heard encolhe os ombros. Ela realmente não quer culpar ninguém pelo que aconteceu. “Não é mal-intencionado”, diz ela. “Isso é porque o estúdio tem que vender e eles pensam que é isso que o público quer ver. No segundo episódio, você recebe o script e você fica tipo, ‘Ok, isso é estranho’, e pelo terceiro episódio, você é como, ‘eu estou vendo um padrão aqui.’ Isso foi uma chatice. Você pode trabalhar tão duro para trazer todos os tipos de níveis de nuance, personalidade, profundidade e complexidade, e não importa… se não for protegido por um diretor, então terei que aceitar e dizer ok.”

O tempo todo em que conversamos, o casamento de Heard e Johnny Depp mal vem a tona. Enquanto eu luto contra os meus sentimentos de perguntar algo sobre isso. Por um lado: Obviamente uma mulher não deve ser definida por quem ela é casada. Quero dizer, é 2015! Hillary Clinton está concorrendo à presidência. Espere, isso pode ser um mau exemplo. Por outro lado: Uma garota da pequena cidade do Texas se casou com uma das maiores e mais ricas estrelas de cinema do mundo e isso é, sem dúvida, interessante. Ela me disse algumas coisas, como ele ter se mudado de seu castelo do Edward Mãos de Tesoura e que agora eles compartilham um lugar próprio em Los Angeles, e que ela tem trazido sua irmã Whitney do Texas e um casal de amigos, e todos eles vivem realmente nas proximidades, como jantares juntos e coisas assim.

Seu anel é vintage e cool, mas nada insano. Eles se casaram em uma ilha porque ele é dono de uma. Certo, eu ainda tenho tantas perguntas sem respostas, como: ‘como é estar sozinha com ele?’ ‘O que ele disse a primeira vez em que vocês se conheceram?’ Será que ela o chamou de Johnny Depp? Ou será que ela simplesmente o chamou de Johnny? Não, ela diz, o que só levanta mais questões. Eu tento parecer calma, mas eu tenho certeza que sai como: Conte-me tudo sobre a sua vida. “Temos uma vida bem normal, hum”, diz ela, educadamente, mas claramente não gostando do tema. “Eu acho que fazemos o nosso melhor. Ele tem a sua vida, e eu tenho a minha, e fora o desafio de ser capaz de encontrar tempo para ficarmos juntos.” Mas, tudo bem, eu a pressiono. Deve ser uma espécie de loucura, de repente, estar vivendo com um homem que – Eu tenho que repetir isso de novo – é dono de uma ilha. “Não foi uma mudança dramática”, diz ela, de maneira pouco convincente, “Nós temos estado juntos por um longo tempo, então tem sido um processo bastante orgânico. Eu tenho um espírito ferozmente independente. Eu tenho minhas próprias coisas.”

Uma co-estrela em um dos filmes de Johnny uma vez me disse que ele é tão famoso que, se ele vai para um restaurante, ele praticamente bloqueia as ruas quando sai. “E se vocês dois apenas forem ao Starbucks ou algo assim?” Eu pergunto. Heard ronca de tanto rir. “Ele não teria nenhum interesse nisso.” “A única coisa que realmente me assusta é a possibilidade de perder minha liberdade”, diz ela de repente. “Nunca quero perder a capacidade de atravessar o mundo com liberdade e facilidade. Eu tenho trabalhado tão duro para conseguir tudo por mim mesma.” Ela sabe de algumas informações e então ela dá, até mesmo para acabar com a minha curiosidade inocente, que inevitavelmente será transformada em um universo de posts, “Eu provavelmente já estou grávida ou divorciada”, diz ela. “Tem sido um mês, então claramente há algum problema, claramente eu estou grávida, ou claramente aconteceu algo grande e nós estamos comprando pôneis.” Na verdade, todas essas coisas estão fora de questão para ela, embora o vestido de seda que ela vai vestir no tapete vermelho hoje à noite vai esclarecer os rumores de gravidez, e sua viagem para Austrália vai acabar, pelo menos momentaneamente, com os boatos de que eles estão “se dirigindo para o divórcio” por que Heard tem passado um tempo com sua ex, a fotógrafa Tasya van Ree. Elas ainda são amigas. Quanto a ela e Depp, “Estamos muito felizes”, ela diz, mostrando os dentes em um sorriso. “Muito.“É difícil porque eu me apaixono por ele de novo e de novo. Eu estou em um tipo muito semelhante de situação e tenho a minha carreira que eu tenho trabalhado duro por agora, e ainda assim eu estou constantemente sendo confrontada por essas forças que podem distrair ou desviar, de onde eu vejo o meu real trabalho.”

Ok, então de volta para seu trabalho. Claramente, Amber Heard é uma atriz por seus próprios méritos, e sob todos os aspectos. “Quero dizer, há prós e contras”, diz sua amiga, a fotógrafa Amanda de Cadenet. “Se é que as pessoas vão prestar mais atenção a quem é esta mulher. Ela é uma jovem profundamente intuitiva, realmente inteligente, e eu ainda tenho que vê-la desempenhar um papel que realmente mostre a profundidade que existe dentro dela.” No futuro, de Cadenet espera que isso mude. “Nós saímos no outro dia, e nós estávamos falando sobre arte, livros, modelos femininos e ícones. Esta é a mulher que precisa ser retratada em filmes. Eu mal posso esperar até que ela comece a produzir seus próprios filmes, e vamos ver sua sensibilidade.”

Heard e Depp aparecem na tela juntos pela primeira vez desde O Diário de um Jornalista Bêbado, em London Fields, um filme em que, talvez não por coincidência. Heard “realmente levará o estereótipo de cabeça erguida”, segundo o diretor Mathew Cullen, interpretando Nicola Six, uma femme fatale que usa suas artimanhas sexuais para manipular os homens a traçar seu próprio assassinato. “Ela estava muito apaixonada por fazer este papel, em parte porque há tantas semelhanças”, diz Cullen. “Você tem alguém que é incrivelmente bonita e muito inteligente, mas as pessoas a conhecem principalmente através de sua sexualidade.” A personagem é coberta por estereótipos, e Heard queria que ela tivesse mais camadas. “Amber é uma pessoa com vontade própria e muito forte”, diz Cullen.

O garçom chega para levar os nossos pratos. Heard pega uma pequena caixinha de vitaminas. Ela sente algo chegando, e está igualmente determinada a não ficar doente. Para celebrar a conclusão de todos estes filmes, ela organizou um “fim de semana das meninas” em Nova York com sua irmã e um grupo de suas melhores amigas, que já estão em seu quarto de hotel, “provavelmente bebendo”, e esperando sua chegada. Depois disso, ela está voando para a Austrália para celebrar o seu aniversário com Depp. “Através da força de vontade”, ela diz, balançando os vitaminas na mão dela, “Eu vou superar isso.”

Fonte: Revista ELLE
Tradução e Adaptação: Equipe AHBR







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