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O furacão que foi a jordana do Texas para Tinseltown, soa como um conto de fadas. Não se esqueça da parte em que ela casa com Johnny Depp. Aqui, o mulherão de 29 anos revela que, por trás daqueles olhos sedutores, existe uma mulher confiante e pensativa.

Se há uma coisa que se deve saber sobre a atriz Amber Heard, e talvez você já saiba, é que ela dirige um Mustang 1968. Bem, ela não o dirige com frequência porque regularmente está viajando para lugares muito distantes (recentemente em Londres a trabalho, embora ela prefira dormir na sua própria cama em LA) e às vezes na oficina (onde ela está no momento da entrevista). E de vez em quando, ela pega um carro alugado para que não seja um alvo óbvio dos paparazzi, o que é algo que acontece sempre desde que ela se casou com Johnny Depp no início deste ano.

Mas Heard é parcial quanto ao Mustang, ela o restaurou por completo e ele também a faz lembrar de crescer em Austin. “Os carros clássicos são uma das coisas mais importantes e interessantes na minha vida”, explica ela. “Eles são complicados, mas também são cheios de personalidade. Eles têm suas próprias peculiaridades e problemas. Você tem que ter coragem o suficiente para improvisar. Mas, para amá-los e respeitá-los adequadamente, você tem que lutar contra eles.”

Em muitas maneiras, o Mustang é como a linda atriz: tem provado ao longo de seus anos de modelo para a Guess à curta duração do drama da NBC, The Playboy Club, em suas recentes núpcias, que ela desempenha por si mesma um conjunto de regras.

Em sua adolescência, após a morte de um amigo próximo, ela se declarou ateia. Decidiu que não podia mais ficar no Texas e se mudou para Nova York para seguir a modelagem, o que levou ela a um pequeno papel no filme Friday Night Lights. Avançando rapidamente uma década mais tarde, ela retorna para casa um par de vezes por ano para ver a família e fazer passeios de cavalo com seu pai: “Eu mal podia esperar para deixar o Texas quando eu era jovem e então sai dali o mais rápido que pude, mas à medida que envelhecemos, você pode apreciar estas coisas um pouco mais.”

Quando ela foi colocada em frente a Jesse Eisenberg em 2009 para Zombieland, a mesma fez o diretor Ruben Fleischer prometer que ela não seria uma zumbi sensual, mas sim uma verdadeira zumbi, ou seja, muita feia e brutal. No ano seguinte, em um evento do GLAAD, ela anunciou que era bissexual, e por algum tempo esteve em um relacionamento com Tasya van Ree. Em fevereiro, depois de um noivado de um ano, Heard casou com Depp, o qual ela conheceu enquanto fazia O Diário de um Jornalista Bêbado.

“Eu nunca me esquivei de qualquer coisa que eu quisesse fazer porque era algo difícil”, diz Heard. Isso inclui aprender a fazer piruetas e plié para o seu mais recente papel como uma bailarina de 1920 em Copenhagen no novo filme de Tom Hooper, A Garota Dinamarquesa. Embora muitas de suas cenas de dança tenham sido editadas no serviço do enredo do filme, Heard ainda está feliz que por ter treinado oito semanas antes das filmagens. “Foi realmente divertido e ajudou a estabelecer a fisicalidade do personagem”, diz ela. “Eu sou uma atriz, não uma dançarina. Meu interesse está no desempenho. Havia sempre alguém dizendo que essas cenas não estariam no filme, mas eu queria fazer de qualquer maneira.”
No filme, que chega aos cinemas este mês, Eddie Redmayne interpreta o pintor Einar Wegener, um dos pacientes de cirurgia de redesignação de gênero. A esposa de Wegener, Gerda, interpretada pela atriz sueca Alicia Vikander, esforça-se com a solidão e a confusão que resulta do desejo de seu marido para alternar os sexos.
Quando viu pela primeira vez o roteiro, alguém lhe disse que o projeto “não era certo para mim”, lembra ela, “então eu sabia que tinha que faze-lô.” Heard desempenha uma dançarina chamada Ulla, que posa para Gerda Wegener, também uma artista, e quando ela está atrasada para uma sessão, Einar coloca os sapatos e meias de Ulla… e então é aí que a coisa se complica.

“Como mulher, eu não sei o que eu faria se fosse casada com esse homem, mas eu não também não sei o que faria se eu fosse o personagem de Eddie. Isso é uma espécie de ponto de vista”, diz Amber, que foi particularmente afetada pela narrativa. “Eu vivi sob um microscópio e sei como é se sentir ao ser diferente, e preocupar-se com quem você realmente é e como não vai ser aceita.”
A Garota Dinamarquesa não tem apenas papéis fortes para as mulheres, como também para seus atores do sexo masculino. “Mulheres…”, ela explica, “são tão grosseiramente sub-representadas neste meio. A maior parte para atrizes”, ela continua, “são rebaixados para caixas limitadas estreitas, e ou você é sexualmente viável ou você não é. Mas enquanto não começarmos a pegar nossas canetas, câmeras e encontrar uma maneira de fazê-lo por nós mesmas e provar que o sistema está desatualizado, então nada vai mudar.”
Será que ela não acha que seu marido, um dos atores mais importantes de Hollywood, poderia ajudar a fazer mudanças para as mulheres no mundo do cinema? É algo que eles conversam?

“Sim”, revela Heard, escolhendo cuidadosamente suas palavras, com medo de divulgar muito sobre o relacionamento deles. “Eu acho que ele precisa de pessoas como ele, que têm a capacidade de mudar e desafiar este sistema muito velho e cansado. Eu e ele estamos procurando nossas próprias maneiras de fazer isso. Eu quero vê-lo ficar por trás das câmeras.”

Heard diz que não está pronta o bastante para fazer isso sozinha. No momento ela está mais interessada em encontrar projetos fortes do sexo feminino, histórias que não rebaixam e desmoralizam as mulheres para funções objetivadas, e sim mais interessada em representações adequadas da vida feminina em nossas complicações do dia.

E, aludindo provavelmente a um ensaio recente por Jennifer Lawrence, que se queixou sobre a disparidade salarial entre os gêneros no American Hustle, Heard acrescenta: “Quando eu dirigir meus filmes, eu vou pagar às mulheres tanto quanto eu pago aos meus atores masculinos.”

Enquanto isso, você pode encontrá-la dirigindo seu Mustang, ao qual ela se recusa a renunciar, não importa o quão difícil pode ser às vezes.
“Nós estamos em uma relação de amor e ódio, mas eu não vou desistir do meu bebê”, diz Heard. “Eu quero a minha liberdade.”

Confira também o photoshoot completo da Amber para a revista:







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